Onde Investir em 2025? Tendências e Perspectivas para Ações
Contexto Econômico: 2023-2024
Onde investir em 2025 é uma pergunta que exige uma rápida revisão do que aconteceu nos últimos dois anos. Isso porque os últimos 24 meses da economia brasileira foram marcados por desafios e oportunidades.
Em primeiro lugar, é importante destacar a trajetória da taxa Selic, que encerrou 2022 no pico histórico de 13,75%. Em 2023, o Banco Central iniciou cortes graduais, encerrando o ano em torno de 11,75%. Seja como for, essa redução favoreceu a renda variável e setores como consumo e construção civil.
Todavia, a inflação, por sua vez, mostrou um vacilo, afastando-se um pouco da meta (3% e tolerância de 1,5%, ou seja, 4,5%) do Conselho Monetário Nacional. Nesse contexto, em 2023, o Brasil experimentou uma recuperação surpreendente da economia (2,9%), impulsionada pela retomada do consumo interno e pela estabilização da inflação. Em contrapartida, 2024 trouxe um cenário mais positivo, ainda que com juros em queda no início e alta no final. Mesmo assim, o país apresentou uma economia (3,6% de crescimento) e um mercado de trabalho robusto (6,1% menor taxa de desemprego da história), apesar das incertezas globais. Portanto , esses fatores moldam um panorama que influencia diretamente nas escolhas de investimento para 2025.
Ter Cautela não Custa Nada
Do mesmo modo, a alta da Taxa Selic (12,25%) e a desvalorização do Real frente ao dólar, que fechou 2024 em patamar preocupante (R$ 6,20), influenciado por fluxos de saída de capital externo e políticas fiscais pouco responsáveis, precisa ter nossa atenção. Nesse período, a Bolsa de Valores (B3) registrou queda consistente, girando e fechando entorno dos 120 mil pontos.
Enfim, apesar da economia apresentar uma base mais sólida, ainda há riscos a considerar, como a desaceleração global e mais mudanças fiscais no governo. além de prometer consolidar a robustez do crescimento econômico brasileiro, ter cautela não custa nada. Em vista disso, a seguir, destacamos os principais tipos de investimento com melhores perspectivas de diversificação.
– Marca Prada
– Forma do produto Aerossol
– Volume do produto 3 Onças líquidas
– Faixa etária (descrição) Adulto
– Peso do produto 3 Onças
RENDA VARIÁVEL – TENDÊNCIAS PARA AÇÕES EM 2025
De antemão, a alta da taxa de juros afeta as ações de maneira variada. Por isso, dependendo do setor e do modelo de negócios das empresas os resultados podem ser diferentes.
1. AÇÕES E SETORES BENEFICIADOS PELA ALTA DA TAXA DE JUROS:
Aqui estão exemplos concretos de como essa dinâmica pode beneficiar ou prejudicar certas ações:
a) Setor Bancário e Financeiro
Exemplo:
Itaú Unibanco (ITUB4)
Banco do Brasil (BBAS3)
Banestes (BEES3)
Banco Bradesco (BBDC3)
Antes de mais nada, bancos se beneficiam porque podem aumentar suas margens de lucro ao cobrar juros mais altos em empréstimos, enquanto o custo de captação nem sempre cresce na mesma proporção. Além disso, investimentos em renda fixa, que compõem parte de seus portfólios, tornam-se mais atrativos.
b) Empresas de Seguros
Exemplo:
Porto Seguro (PSSA3)
BB Seguridade (BBSE3)
Cofre (CXSE3)
IRB Brasil (IRBR3)
Do mesmo modo, seguradoras geralmente possuem reservas aplicadas em títulos de renda fixa. Com juros mais altos, elas obtêm retornos melhores nesses investimentos, fortalecendo seus resultados financeiros.
c) Empresas de Energia
Exemplo:
Transmissão Paulista (TRPL4)
Taesa (TAEE11)
Copel (CPLE6)
Engie Brasil (EGIE3)
Juntamente com banco e seguradoras, empresas de transmissão de energia têm receitas reguladas, ajustadas pela inflação ou índices específicos. Com taxas de juros altas e inflação, seus contratos se valorizam, o que melhora sua rentabilidade.
2. AÇOES E SETORES PREJUDICADOS PELA ALTA DA TAXA DE JUROS:
a) Empresas de Tecnologia e Crescimento
Exemplo:
Mercado Livre (MELI34)
Positivo (POSI3)
Méliuz (Cash3)
Multilaser (MLAS3)
Na contramão dos setores citados acima, empresas de tecnologia costumam ter margens apertadas e dependem de financiamento constante para crescer. Nesse sentido, taxas mais altas tornam o crédito mais caro e reduzem o valor presente de seus fluxos de caixa futuros, o que impacta negativamente o preço de suas ações.
b) Construtoras e Incorporadoras
Exemplo:
MRV (MRVE3)
Lavvi (LAVV3)
Cyrela (CYRE3)
Even (EVEN3)
Outro setor que sofre com os juros altos é o imobiliário. Isso porque o custo do crédito habitacional aumenta, reduzindo a demanda por imóveis. Além disso, o custo de financiamento das próprias construtoras cresce, pressionando sua rentabilidade.
c) Varejo e Consumo Não-Essencial
Exemplo:
Magazine Luiza (MGLU3)
Casas Bahia (BHIA3)
Americanas (AMER3)
Lojas Renner(LREN3)
Centauro (SFBG3)
Por último, empresas que dependem do consumo financiado são penalizadas, já que consumidores tendem a reduzir o uso de crédito devido aos juros elevados. Isso impacta diretamente as vendas e margens de lucro.
Conclusão
Em síntese, o mercado acionário brasileiro oferece boas oportunidades. Empresas ligadas à tecnologia, como startups em fintechs, devem crescer devido à maior digitalização da economia. Além disso, o setor de energia limpa continua atraente, com destaque para ações de empresas solares e eólicas, que podem apresentar retornos de até 20% ao ano.
Por Mano Graal