The Economist: “O maior erro da Era Moderna”
A revista britânica The Economist, renomada por suas análises econômicas, foi especialmente crítica em relação ao que descreveu como o “maior erro econômico da Era Moderna”, chamando de “dia da Ruína” as medidas de Donald Trump. A revista estampou, na capa, uma arte de Trump recortando um buraco com o formato do mapa dos Estados Unidos sob seus pés. Entretanto, sabe-se que desde sua promessa de campanha, Trump deixou claro a sua intenção de reformular a política comercial dos Estados Unidos. Contudo, suas medidas protecionistas, como o anúncio de tarifas recíprocas, não estão sendo recebidas com entusiasmo pelo mercado global.
Contextualização das Tarifas Recíprocas
1. Motivação e Objetivos de Trump
- Trump buscava promover a indústria doméstica e reduzir o déficit comercial dos EUA.
- Argumentava que tarifas sobre importações aumentariam a produção interna e os empregos no país.
2. Implementação das Tarifas
- Anúncio de tarifas sobre uma ampla gama de produtos, incluindo aço, alumínio e bens de consumo.
- Tentativa de negociar acordos comerciais mais “justos” com parceiros internacionais.
- Defrost: Descongele a sua geladeira apenas 2 vezes ao ano.
- Prateleiras de vidro ajustáveis: Muito mais fácil de limpar e organizar.
- Gavetão para frutas e verduras: Seus alimentos sempre fresquinhos e organizados.
A Reação da The Economist
1. Crítica à Eficácia Econômica
- A revista questionou a eficácia das tarifas como meio de alcançar os objetivos econômicos de longo prazo.
- Argumentou que as tarifas poderiam levar a retaliações comerciais, prejudicando tanto os EUA quanto seus parceiros comerciais.
2. impacto sobre a Economia Global
- The Economist alertou para os efeitos adversos das tarifas na economia global, aumentando a incerteza e desacelerando o crescimento.
3. Análise dos Custos e Benefícios
Do mesmo modo, avaliou que os custos econômicos das tarifas superariam os benefícios, levando a perdas líquidas para o comércio e o emprego.
Conclusão
Em suma, a posição da The Economist sobre o tarifaço de Trump foi inequivocamente crítica. A revista destacou que, longe de ser uma medida libertadora para a economia dos EUA, as tarifas recíprocas foram um erro profundo e desnecessário. Portanto, ao transformar o dia do anúncio em um “Dia da Ruína”, a revista enfatizou os impactos negativos imediatos e de longo prazo dessas políticas. Em um ambiente econômico globalizado e interconectado, as decisões unilaterais de política comercial americana teve repercussões significativas, não apenas para os países diretamente envolvidos, mas para a estabilidade econômica mundial como um todo.
por Mano Graal