JPMorgan alerta: “60% de chance de recessão global”

O banco norte-americano JPMorgan emitiu um relatório preocupante que eleva os riscos de uma recessão global para 60% em 2025. A razão central, segundo os analistas, está diretamente relacionada ao novo pacote tarifário anunciado por Donald Trump, desde que ele retornou à presidência dos Estados Unidos. Além disso, o JPMorgan explica que as medidas, consideradas agressivas, impactam diretamente as cadeias globais de suprimento, gerando incertezas nos mercados internacionais e elevando o tom de tensão entre grandes potências econômicas.

1. O que são as novas tarifas propostas por Trump?

  • Primeiramente, Trump anunciou um tarifaço generalizado de até 60% sobre produtos chineses.
  • Além disso, há previsão de tarifas sobre países que mantêm superávits comerciais com os EUA, como Alemanha, México e Vietnã.
  • O objetivo declarado é “proteger empregos americanos” e “trazer fábricas de volta ao território nacional”.

2. Impactos econômicos globais das novas tarifas

  • Em segundo lugar, as tarifas devem encarecer bens importados, afetando tanto o consumo doméstico nos EUA quanto a competitividade de produtos estrangeiros.
  • Empresas globais que operam em cadeias de suprimento integradas sofrerão com rupturas, atrasos e aumento de custos.
  • Países exportadores de manufaturados para os EUA verão queda nas receitas, gerando efeitos negativos em seus PIBs.
  • Nesse sentido, setores como tecnologia, automotivo e farmacêutico serão os mais afetados.
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3. Aumento da inflação e redução do crescimento

  • O encarecimento dos produtos importados pode reacender a inflação nos Estados Unidos, dificultando ainda mais o trabalho do Federal Reserve.
  • Um cenário inflacionário nos EUA tende a elevar os juros, freando o consumo e reduzindo o crescimento econômico global.
  • Com a redução das importações americanas, países emergentes perdem mercado, resultando em queda nas exportações, aumento do desemprego e menor arrecadação fiscal.

4. Retaliações comerciais e escalada de tensões

  • A China, já afetada por tarifas anteriores na era Trump, ameaça responder com medidas similares, mirando produtos agrícolas e tecnológicos dos EUA.
  • A União Europeia também sinalizou que poderá recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio) e aplicar contramedidas em setores estratégicos.
  • Países como Canadá e México, embora parceiros do USMCA, não descartam recuos em acordos bilaterais caso sofram impactos significativos.

5. Riscos para os mercados financeiros

  • Bolsas de valores ao redor do mundo já apresentam volatilidade diante das incertezas.
  • Investidores estão migrando para ativos de proteção, como ouro e títulos do Tesouro americano.
  • O risco-país aumenta nos emergentes, encarecendo o custo do capital e reduzindo o apetite por investimentos estrangeiros.

6. Previsões do JPMorgan para 2025

  • O banco projeta que, se as tarifas forem mantidas ou ampliadas, o mundo poderá entrar em uma recessão leve a moderada no segundo semestre de 2025.
  • Estima-se uma queda global do PIB entre 1% e 2%, com impacto mais acentuado nos países com forte dependência do comércio exterior.
  • O relatório prevê ainda um “derramamento de sangue” nos mercados de ações, especialmente nas bolsas da Ásia e Europa.

7. Setores e países mais vulneráveis

  • China e Alemanha, por suas altas taxas de exportação, lideram a lista dos mais expostos.
  • Brasil, como exportador de commodities, pode sentir impactos indiretos se houver desaceleração da economia chinesa.
  • México e Vietnã, que cresceram como alternativas à China na produção industrial, agora entram na mira tarifária.
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8. Alternativas e possíveis recuos

  • Diante da pressão global, analistas avaliam que Trump pode modular o ritmo das tarifas, buscando barganha política sem romper totalmente com os parceiros comerciais.
  • Multinacionais já estudam realocar fábricas para países neutros, ou mesmo internalizar parte da produção nos EUA.
  • O Congresso americano também pode bloquear algumas medidas tarifárias extremas, caso identifique riscos diretos à economia interna.

9. Reações de organismos internacionais

  • A OMC alerta que o aumento das tarifas pode distorcer o comércio global e comprometer a recuperação pós-pandemia.
  • O FMI revisou para baixo suas projeções de crescimento global, alertando que o protecionismo é uma ameaça real.
  • O G20 convocou reunião extraordinária para discutir os efeitos das políticas comerciais dos EUA.

Conclusão

Em síntese, o relatório do JPMorgan serve como um sinal vermelho para a economia mundial. A retomada de políticas tarifárias extremas nos Estados Unidos, especialmente sob uma eventual nova gestão Trump, traz sérios riscos para o equilíbrio das cadeias globais, o crescimento econômico e a estabilidade financeira. Portanto, as repercussões são profundas e atingem todos os continentes, mesmo aqueles que não estão diretamente envolvidos na disputa comercial.

Seja como for, o mundo, mais interligado do que nunca, não suporta medidas unilaterais que criam rupturas e incertezas. Além disso, as próximas decisões políticas e econômicas vindas de Washington terão impacto direto nas perspectivas de crescimento, inflação e estabilidade global. Além disso, cabe aos líderes globais se prepararem para o pior, enquanto ainda há espaço para o diálogo e a cooperação internacional.

por Mano Graal