Inadimplência atinge 70,29 milhões dos Brasileiros
Em abril de 2025, o Brasil atingiu um marco preocupante. O Indicador de Inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil revelou que 70,29 milhões de brasileiros adultos estavam inadimplentes, o que representa 42,36% da população adulta. Trata-se de um recorde histórico que reflete não apenas a fragilidade financeira das famílias, mas também os desafios econômicos que o país enfrenta. O aumento de 4,59% em comparação com abril de 2024 e de 1,09% em relação ao mês anterior mostra uma tendência ascendente alarmante.
2. Panorama Geral da Inadimplência no Brasil
- Número de inadimplentes (abr/2025): 70,29 milhões
- Percentual da população adulta: 42,36%
- Crescimento anual (abr/24 → abr/25): 4,59%
- Crescimento mensal (mar/25 → abr/25): 1,09%
📊 Gráfico 1: Evolução da inadimplência (2020-2025)
(incluir gráfico de barras mostrando o número de inadimplentes por ano)

A concentração de novos registros de dívidas entre três e quatro anos de atraso cresceu 46,43%, demonstrando que a situação tem raízes profundas e crônicas.
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3. Perfil do Inadimplente: Faixa Etária e Gênero
A faixa etária mais afetada é a de 30 a 39 anos, com 23,73% dos negativados — cerca de 17,38 milhões de pessoas. Nesta faixa, mais da metade (51,21%) está inadimplente. Além disso, esse dado indica que adultos em fase ativa de consumo, com responsabilidades financeiras familiares e profissionais, são os mais atingidos.
- Distribuição por gênero:
- Mulheres: 51,11%
- Homens: 48,89%
📊 Gráfico 2: Inadimplência por faixa etária e sexo
(incluir gráfico de pizza ou colunas empilhadas)

Este gráfico mostra que a faixa etária com maior proporção de inadimplentes em abril de 2025 foi a de 30 a 39 anos, representando 23,73% do total de negativados. Abaixo a tabela com a distribuição das dívidas por setor credor em abril de 2025:
Setor Credor | Percentual das Dívidas (%) |
---|---|
Bancos | 66,95% |
Água e Luz | 9,78% |
Comércio | 9,64% |
Outros | 8,14% |
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4. Valor Médio das Dívidas e Quantidade de Credores
Cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.689,54. Além disso, mantinha dívidas com cerca de 2,18 empresas. Portanto, esse número mostra que muitos estão comprometidos com múltiplas fontes de crédito, o que agrava o risco de superendividamento.
📈 Tabela 1: Faixas de valor das dívidas
Faixa de dívida | Percentual de inadimplentes |
---|---|
Até R$ 500 | 30,15% |
Até R$ 1.000 | 43,65% |
Acima de R$ 1.000 | 56,35% |
5. Setores Mais Afetados: Bancos Lideram com Folga
Antes de mais nada, a maioria das dívidas em atraso está concentrada no setor bancário, com 66,95% do total. Em seguida aparecem os setores de Água e Luz (9,78%), Comércio (9,64%) e Outros (8,14%).
📊 Gráfico 3: Participação dos setores nas dívidas
- Bancos: 66,95%
- Água e Luz: 9,78%
- Comércio: 9,64%
- Outros: 8,14%
- Comunicação: 5,49%
Enquanto o setor bancário apresentou crescimento de 12,41% nas dívidas, setores como Água e Luz (-5,32%) e Comércio (-2,03%) registraram queda, indicando que a pressão está mais forte nos financiamentos e cartões.
6. Crescimento Regional da Inadimplência
As regiões que mais registraram aumento no número de dívidas foram:
📍 Centro-Oeste: +13,64%
📍 Norte: +8,65%
📍 Sudeste: +8,16%
📍 Sul: +6,49%
📍 Nordeste: +6,28%
📌 Mapa 1: Crescimento percentual da inadimplência por região (abr/2025)
(exibir mapa do Brasil com cores em escala representando o crescimento por estado)
A região Centro-Oeste também lidera em percentual de adultos negativados (46,12%), enquanto a região Sul possui o menor índice (37,85%).
7. Raízes da Crise e Caminhos para Solução
Segundo Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, o enfrentamento da inadimplência exige medidas estruturais. Ele destaca:
- A necessidade de políticas econômicas que controlem a inflação sem depender exclusivamente da alta da taxa de juros;
- A urgência em melhorar a política fiscal;
- O papel central da educação financeira para prevenção do superendividamento.
Portanto, as políticas públicas devem focar na promoção de estabilidade econômica, com mecanismos que protejam o consumidor do aumento de preços e das armadilhas do crédito fácil.
8. Impacto na Economia e no Consumo
O alto índice de inadimplência afeta diretamente o consumo, pois reduz a capacidade de compra de milhões de brasileiros. Seja como for, isso impacta negativamente o comércio, a arrecadação de impostos e o crescimento do PIB.
📉 Tabela 2: Impactos econômicos da inadimplência
Efeito | Consequência |
---|---|
Menor crédito | Redução de consumo |
Juros mais altos | Desestímulo à economia |
Insegurança bancária | Regras mais rígidas de concessão |
Queda no varejo | Menor faturamento das empresas |
9. Conclusão: Hora de Agir com Responsabilidade
Em síntese, o recorde de 70,29 milhões de inadimplentes em abril de 2025 é mais que um dado estatístico — é um alerta nacional. Além disso, a inadimplência elevada compromete o futuro de milhões de famílias e prejudica o funcionamento da economia. Dessa forma, para reverter esse cenário, é essencial investir em políticas públicas estruturais, ampliar o acesso à educação financeira e fortalecer o controle fiscal com responsabilidade. Nesse sentido, empresas, governos e consumidores devem atuar juntos para construir um ambiente de crédito mais saudável e justo.
Enfim, educação, planejamento e estabilidade econômica são os pilares para reverter esse quadro crítico. Sem ações coordenadas, o Brasil continuará mergulhado em uma espiral de endividamento.
por Mano Graal
Fonte: CDL Divinópolis