Condomínios Solares: Você sabe como investir neles?

Os condomínios solares — ou usinas de investimento — vêm ganhando espaço no mercado como uma alternativa inteligente e altamente rentável frente aos investimentos tradicionais. Em um cenário no qual o CDI tende a cair, enquanto as tarifas de energia elétrica seguem em constante alta, esse modelo se apresenta como uma forma estratégica de proteger o capital e ainda multiplicá-lo. Com rentabilidade estimada em até 205% do CDI e retorno mensal superior a R$ 6 mil, esse tipo de empreendimento atrai um número crescente de investidores em busca de previsibilidade, liquidez e valorização patrimonial.

Acima, o gráfico compara a evolução da rentabilidade anual do CDI com a dos investimentos em condomínio solar entre 2019 e 2025. É possível observar que, enquanto o CDI apresenta variações e tendência de queda nos últimos anos, os rendimentos do modelo solar seguem uma curva crescente, alcançando mais de 20% ao ano em 2025. Isso reforça o potencial desse tipo de investimento como alternativa estável e vantajosa a médio e longo prazo.

1. O Que é um Condomínio Solar?

Antes de tudo, é importante compreender que o condomínio solar funciona de maneira bastante semelhante ao investimento imobiliário. Nesse modelo, o investidor adquire um terreno (normalmente com cerca de 700 m²) localizado em condomínios fechados, onde é construída uma usina solar. Esse terreno passa a compor o seu patrimônio, agregando valor ao investimento.

Além disso, a geração de energia é administrada por empresas especializadas, como a Sunplena Energia, sediada em Fortaleza, que projeta, constrói, opera e faz toda a manutenção da usina. Isso significa que o investidor não precisa entender de energia solar para participar do negócio.

Diferencial: A posse do lote garante segurança jurídica e valor de revenda, algo que difere esse modelo de investimentos puramente financeiros.

2. Como Funciona o Modelo na Prática?

Em seguida, vale destacar o funcionamento prático. Após a aquisição do terreno e da cota na usina, o investidor passa a receber mensalmente os rendimentos provenientes da venda da energia gerada, comercializada no mercado livre de energia — uma alternativa mais lucrativa que o mercado cativo.

A medição da produção é feita por meio de um software exclusivo, que registra a quantidade de energia enviada para os clientes naquele período. O cálculo é feito de forma automática e transparente, e o valor referente à “locação” da usina é repassado ao investidor.

Importante: O retorno financeiro começa a ser percebido em até 10 meses após o início da construção, com o custo da usina sendo diluído ao longo desse período.

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3. Por Que Esse Modelo Tem se Tornado Atrativo?

Ademais, a atratividade dos condomínios solares tem aumentado graças a diversos fatores. Primeiramente, a escalada constante no preço da energia elétrica no Brasil tem reforçado a vantagem competitiva da energia solar. Em contraste com o CDI, que deve seguir tendência de queda, a rentabilidade das usinas se mantém estável e, muitas vezes, crescente.

Além disso, a previsibilidade dos ganhos mensais — com pagamentos automáticos baseados na produção — oferece ao investidor uma segurança incomum em aplicações de renda variável. Segundo Lucas Melo, CEO da Sunplena Energia, “o investidor só se preocupa em receber o valor do aluguel da sua usina. É como se fosse uma imobiliária de energia.”

Dado Relevante: O retorno estimado pode ultrapassar R$ 6,3 mil mensais por usina, dependendo da região e da irradiação solar.

4. Comparação com Investimentos Tradicionais

Para facilitar a visualização, veja a comparação abaixo:

Tipo de InvestimentoRentabilidade Anual MédiaLiquidezRiscoPatrimônio Físico?
CDI10%AltaBaixoNão
Tesouro Direto11%MédiaBaixoNão
Fundo Imobiliário (FII)12%–15%MédiaMédioNão (frações)
Condomínio Solar (usina)Até 205% do CDI (~20%)Média (a partir de 10 meses)Baixo a médio (operacional)Sim

Observação: Enquanto o CDI tende a oscilar com a Selic, o valor da energia elétrica segue trajetória ascendente, o que fortalece a viabilidade a longo prazo.

5. Quais São os Principais Benefícios?

Além da excelente rentabilidade, há outros benefícios consideráveis:

  • Diversificação de carteira: Ideal para quem busca fugir da dependência dos bancos e ampliar horizontes de rentabilidade.
  • Valorização do ativo físico: O terreno e a usina valorizam com o tempo, especialmente em regiões de alta irradiação solar.
  • Sustentabilidade: Investimento alinhado com a agenda ESG, cada vez mais valorizada por investidores conscientes.

E mais: A manutenção e toda a parte operacional ficam por conta da empresa gestora, o que reduz significativamente a complexidade do investimento.

6. Riscos

Embora seja um modelo promissor, o condomínio solar ainda é uma modalidade em fase de consolidação no Brasil. Por isso, é essencial avaliar:

  • A solidez da empresa responsável pela construção e gestão da usina.
  • As condições contratuais, prazos de retorno e custos embutidos.
  • A localização geográfica da usina, pois áreas com maior incidência solar tendem a gerar mais energia — e mais lucro.

Dica prática: Estude o histórico da empresa e verifique a projeção real de geração da usina antes de fechar contrato.

Conclusão

Em resumo, o investimento em condomínio solar surge como uma alternativa moderna, rentável e sustentável para quem busca superar os limites das aplicações financeiras tradicionais. Com retorno potencial acima de R$ 6 mil mensais, posse de ativo físico e operação terceirizada, esse modelo oferece o equilíbrio ideal entre segurança, liquidez e retorno. Assim, ao alinhar tecnologia, sustentabilidade e estratégia patrimonial, os condomínios solares se consolidam como uma das mais promissoras tendências de investimento da atualidade — principalmente para investidores atentos às mudanças no mercado e ao potencial da energia limpa no Brasil.

por Mano Graal

Fonte: Diário do Nordeste